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Secretariado Diocesano da Guarda dos Meios de Comunicação Social

O Secretariado Diocesano da Guarda dos Meios de Comunicação Social tem como finalidade promover o diálogo com os Meios de Comunicação Social locais, regionais e nacionais.

Secretariado Diocesano da Guarda dos Meios de Comunicação Social

O Secretariado Diocesano da Guarda dos Meios de Comunicação Social tem como finalidade promover o diálogo com os Meios de Comunicação Social locais, regionais e nacionais.

50 Anos de Sacerdote do Padre António Filipe Morgado

27.07.11, dioceseguardacsociais

Vila do Touro - Dia 31 de Julho, próximo Domingo, as paróquias de Baraçal, Lomba, Pega, Penalobo, Pousafoles, Quintas de São Bartolomeu e Vila do Touro, unidas em comunhão, celebram Jubileu Sacerdotal, do seu pároco Padre António Filipe Morgado, em Vila do Touro.
O Programa começa às 17.00 horas com Procissão, da capela de Nª Srª de Fátima, para a Igreja Matriz, onde será celebrada a Eucaristia (17.15 horas). Depois da eucaristia haverá um jantar (inscrição prévia), no salão da ACD de Vila do Touro.

Peregrinação diocesana a Fátima

27.07.11, dioceseguardacsociais

Nos dias 24 e 25 de Agosto

 

A 24 e 25 de Agosto, a Diocese da Guarda vai em peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima. Sobre este acontecimento, D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, escreve: “É uma tradição que queremos honrar, sobretudo pelo que ela sempre representou e continua a representar, na vida da nossa Diocese, de dedicação ao amor de Maria, Senhora de Fátima”.

Lembra que “hoje já não é, pelo menos para a maioria, peregrinação a pão e água, nem também peregrinação a pé, embora esta devoção continue a ser cumprida por muitos; mas queremos que seja realmente e acima de tudo uma peregrinação”. E explica: “Peregrinação que nos põe a caminho ao encontro de Maria e, por ela, do Senhor Jesus, seu Bendito e Amado Filho e nosso Salvador. Peregrinação que sobretudo faça de nós mais discípulos de Cristo, diante do grande modelo de todos os discípulos que é Nossa Senhora”.

Olhando já para o novo ano pastoral, o Bispo da Guarda refere: “Diante de Maria, que meditava em seu coração permanentemente as maravilhas da Boa Nova do seu Filho, queremos motivar-nos, com esta peregrinação, para viver, ao longo do novo ano pastoral, com entusiasmo, a descoberta da Palavra de Deus, na companhia do Evangelho de S. Marcos; e também para levar a outros a inquietação do encontro com Deus e o gosto de conhecer cada vez mais e melhor a Pessoa de Cristo, através da Sua Palavra”. E acrescenta: “Vamos, por isso, nesta peregrinação, pedir a Nossa Senhora de Fátima que nos ajude a viver intensamente a nossa responsabilidade de discípulos missionários, a qual nos faz voltar para fora e convocar outros para o verdadeiro encontro com o Mestre. Diante de Maria, nesta nossa peregrinação, fazemos o propósito de viver todo o novo ano pastoral empenhados no encontro com a Palavra de Deus e no esforço por dar cumprimento aos imperativos da nova evangelização. Vamos a Fátima para confiar a Maria o nosso novo ano pastoral”.

 

O programa começa dia 24 de Agosto, com a celebração Penitencial na Igreja da Santíssima Trindade, com confissão individual (17.00 às 19.00 horas); Celebração do Terço na Capelinha das Aparições, seguindo-se Procissão de velas (21.30 horas) –; Vigília de oração na Basílica, tendo presente as intenções da nossa Diocese (23.00 às 24.00 horas).

No dia 25, às 9.00 horas, haverá a Oração da manhã, na Igreja da Santíssima Trindade; às 10.00 horas a Procissão da Capelinha para a Igreja da Santíssima Trindade, onde será celebrada a Missa de encerramento da peregrinação.

É esperado um significativo número de sacerdotes da Diocese para toda a peregrinação, mas principalmente para o serviço de confissões, na tarde do dia 24, na Igreja da Santíssima Trindade.

Morreu o Padre António Rodrigues

15.07.11, dioceseguardacsociais

Morreu o Padre António da Fonseca Pires Rodrigues, antigo pároco de Alverca da Beira.
O funeral está marcado para amanhã, 16 de Julho, às 15.00 horas, em Alverca da Beira.
O padre António Rodrigues nasceu a 16 de Junho de 1929, no Marmeleiro.

Foi ordenado sacerdote a 11 de Julho de 1954.

Pinhel - Colóquio sobre a Igreja e o Convento de São Luís

14.07.11, dioceseguardacsociais

“A igreja e o convento de São Luís de Pinhel” é o tema do colóquio que vai decorrer em Pinhel, a 16 e 17 de Julho. A iniciativa é promovida pelo Centro Social e Cultural da Paróquia de Pinhel e pretende promover o estudo, o conhecimento e a divulgação do Património Religioso e Cultural de Pinhel, bem como dinamizar a vida sócio-cultural da paróquia, do arciprestado e concelho de Pinhel.

O programa começa no dia 16 de Julho, pelas 9.30 horas, com a sessão de abertura, em que participam D. Manuel da Rocha Felício (Bispo da Diocese da Guarda), António Ruas (Presidente da Câmara Municipal de Pinhel), Carlos Videira (Presidente da Junta de Freguesia de Pinhel), e José Vaz (Director do Agrupamento de Escolas de Pinhel)

 

A partir das 10.00 horas, estão previstas as seguintes comunicações: “Fundação e primeiros anos do Convento e Igreja de S. Luís” (Fernando Larcher); “Clara, entrega amorosa” (D. Luís Ruiz); “Um franciscano do início do século da fundação do Convento de S. Luís: Frei Henrique de Coimbra” (Augusto Pereira Brandão); “Um outro Convento de Clarissas, coevo do de S. Luís: o de Santa Clara em Vila Real” (Joana Madureira”; “A procissão dos Terceiros: uma reminiscência seiscentista na Ribeira Grande” (Duarte Nuno Chaves); “Panorama das observâncias da Família Franciscana ao tempo da Fundação do Convento de S. Luís (Madalena Pessoa Jorge Oudinot Larcher; “As marcas da espiritualidade franciscana” (Manuel Pereira Gonçalves) “A extinção do Convento de S. Luís” (António Sousa Junior) “O problema da segurança nas igrejas” (Leonor Sá); ; “A classificação da Igreja de S. Luís” (Ana Fazenda).

 

No Domingo, 17 de Julho, os trabalhos recomeçam às 10.30 horas. Serão abordados os seguintes assuntos: “Projecto de recuperação da Igreja de S. Luís (João Rafael); “Um olhar sobre a intervenção no edifício” (Regina Raick); “O altar e o teto da capela-mor da Igreja de S. Luís” (Susana Lainho); Peças da Igreja de S. Luís no Museu Municipal de Pinhel (Laurindo Saraiva Monteiro); Bens da Igreja de S. Luís, ex-Sé da Diocese de Pinhel, que transitaram para a Diocese da Guarda (Eugénio Cunha Sério, Presidente da Comissão Diocesana de Arte Sacra); “Portal do Convento de S. Luís, análise do seu estado de Conservação” (Pedro Antunes e Ana Bidarra); “Partindo de S. Luís de Pinhel, uma perspectiva arqueológica do património religioso” (Gonçalo Cruz). A sessão de encerramento está marcada para as 17.00 horas.

 

No âmbito do colóquio, D. Manuel Felício vai presidir à Missa de Domingo, às 12.00 horas, na Igreja de S. Luís.

Esta iniciativa conta com os seguintes apoios: Município de Pinhel; Falcão, E.M.; Freguesia de Pinhel; Governo Civil da Guarda; Millennium BCP. Tem a colaboração da Fábrica da Igreja Paroquial de Pinhel, Diocese da Guarda, Agrupamento de Escolas de Pinhel e Curso EFA «Cozinheira/o» B2+3.

 

Homilia de D. Manuel Felício, na Celebração de Ordenações Sacerdotais na Catedral da Guarda

04.07.11, dioceseguardacsociais

 

Vivemos esta celebração Diocesana Jubilosa em clima de Vigília de Oração, conforme foi pedida a toda a nossa Diocese há duas semanas.

É nesta atitude de Vigília e de escuta atenta que queremos hoje receber os dois novos sacerdotes que o Senhor oferece ao Presbitério e às comunidades da nossa Diocese. Louvado seja o Senhor que, assim, dá mais uma prova do amor que nos dedica e do acompanhamento esmerado que faz à Sua Igreja. Mas se os dois sacerdotes que vão, dentro de momentos, ser ordenados, constituem para todos nós um grande dom de Deus, são também uma grande responsabilidade. Responsabilidade, antes de mais para o nosso Presbitério Diocesano, porque o Senhor nos pede para os recebermos na verdadeira fraternidade Sacramental que é nosso dever realizar cada vez mais; porque nos convida a oferecer-lhes o nosso acolhimento e a nossa colaboração como sacerdotes do mesmo Presbitério e a estarmos dispostos a receber deles a sua colaboração e empenho na grande causa que nos une à volta do mesmo Cristo; porque nos convida a aprofundar mais com eles a nossa comunhão em Presbitério. Mas o mesmo dom destes 2 novos Padres constitui também uma nova responsabilidade para as comunidades da nossa Diocese. Antes de mais pelo acolhimento e colaboração que lhes são devidos nos distintos serviços e actividades necessários ao crescimento da Fé; depois pela solidariedade na oração e no acompanhamento fraterno sempre necessário; depois ainda pela aceitação de que o serviço do Sacerdote às comunidades tem de ser prestado de acordo com as orientações da Igreja inspiradas nas grandes linhas de renovação definidas há mais de quatro décadas, pelo Concílio Vaticano II (50 anos, em 2012). Isto quer dizer que o Padre é enviado ao meio das comunidades como educador e para educar segundo os valores da Fé traduzidos para nós hoje nas grandes orientações conciliares do Vaticano II. E de acordo com estas orientações, cada comunidade cristã é chamada a ser verdadeiramente sacramento da Salvação de Deus ou seja sinal e instrumento de realização entre as pessoas daquela comunhão que tem a sua fonte em Deus.

Também de acordo com as mesmas orientações conciliares, cada comunidade tem de ser cada vez mais, ouvinte da Palavra de Deus que não pretende transmitir-nos apenas a mensagem muito bela do Evangelho, mas que pretende sobretudo pôr-nos em comunicação profunda com o mesmo Jesus Cristo, vivo e fonte de vida. Para dar cumprimento às mesmas orientações conciliares, cada comunidade tem de saber estar sempre em diálogo com o mundo, com as pessoas, suas tradições e maneiras de estar na vida, conhecendo suas possibilidades e também dificuldades. Tem de saber oferecer continuamente a todos a sua disponibilidade e o seu serviço para crescimento da vida com verdadeira qualidade.

A comunhão com Deus e em Deus das pessoas entre si celebrada principalmente na Eucaristia; o encontro com Cristo e a mensagem do Evangelho através da Sua Palavra escutada, meditada e aplicada à vida; O diálogo com o mundo e a colaboração no seu verdadeiro desenvolvimento são as grandes propostas do Concílio Vaticano II através de 3 dos seus mais importantes documentos que nós sacerdotes queremos ter como prioridades na nossa acção à frente das comunidades. E precisamos que as mesmas comunidades colaborem connosco na descoberta dos caminhos novos mais adaptados ao cumprimento desta tarefa.

 

A Palavra de Deus começa por nos falar hoje do Espírito Santo. Espírito Santo que desce sobre o ungido de Deus e o envia para anunciar e realizar uma grande cura. Ora, só se justifica a cura quando há doença e a doença que atinge indiscriminadamente as pessoas é definida na passagem de Isaías como sendo a dos corações atribulados, a dos cativos que precisam de redenção, a dos prisioneiros que precisam de ser libertados, a dos aflitos que precisam de ser consolados, a dos que precisam de substituir o luto pela alegria, a dos espíritos abatidos que precisam de recuperar ânimo para serem capazes de cantar de novo um cântico de louvor.

Ora nós sacerdotes e vós que o ides ser dentro de momentos não estamos apenas do lado de quem anuncia a cura e na força do Espírito Santo contribui para a realização. Estamos também do lado dos que precisam de ser curados. E isto porque somos, como todas as pessoas, sujeitos a enfermidades físicas, mas também vítimas de fragilidades que podem afectar o nosso entusiasmo e bem estar pessoais, e ainda a saúde da nossa relação com os outros e com Deus. Só depois de nos deixarmos curar pela força do Espírito, abrindo-lhe as portas da nossa vida, sobretudo através de uma espiritualidade bem cuidada, estaremos capazes de, como ungidos do Senhor, espalhar a Sua cura, ou seja a sua salvação à nosso volta. Também aqui vale o princípio de que ninguém dá o que não tem.

S. Paulo, na Sua II carta aos Coríntios, começa hoje por nos fazer o seguinte apelo: “Não desanimemos no exercício do ministério que nos está confiado”. Nunca é demais lembrar que o ministério ordenado que nos está confiado a nós Sacerdotes e vai ser também entregue aos 2 ordenandos não é nosso. É do Único Senhor da Igreja e da história, Jesus Cristo. Por isso é a Ele que temos de anunciar e não a nós próprios; é a vontade dele que temos de fazer e não a nossa; é o modelo e o estilo de vida dele que queremos seguir e não o que sugere a nossa vontade pessoal ou a nossa sensibilidade ou então o que o mundo nos propõe.

Como Sacerdotes incondicionalmente entregues à causa de Jesus Cristo e da Igreja, temos de viver pessoalmente e em Presbitério a grande missão que o mesmo S. Paulo hoje nos recorda, a saber, deixar que o esplendor da luz de Deus brilhe nas nossas vidas para, depois, iluminar os caminhos da história. Por isso só a relação forte e continua com Deus Trindade Santíssima, através de uma espiritualidade bem cuidada, nos poderá permitir responder ao apelo de Paulo – não desanimemos no exercício deste ministério. Também não podemos esquecer, como ele claramente nos recorda, que trazemos em vasos de barro o tesouro do nosso ministério. Esquecer as nossas fragilidades ou a necessidade de constantemente as corrigir pela abertura do coração ao amor e à infinita misericórdia de Deus é entrarmos por caminhos errados que só podem levar ao fracasso.

O ser Padre é, para nós sacerdotes ordenados, sempre e só estar incondicionalmente para servir, segundo o modelo de Jesus Cristo que, como lembra o Evangelho de hoje, não veio para ser servido mas para servir e dar a Sua vida pela redenção das pessoas. E nunca é demais pararmos diante deste apelo que nos é feito pelo mesmo Jesus Cristo no Seu Evangelho. O modelo para nós não pode ser a lógica do poder existente no nosso mundo, mas sim a lógica contrária do Serviço, ao ponto de o Evangelho de hoje afirmar aquilo que, de facto, é um verdadeiro escândalo para o nosso mundo, quando diz: “ Quem entre vós quiser ser o primeiro seja vosso escravo”. E não devemos suavizar ou mesmo temperar exageradamente a radicalidade desta afirmação Evangélica. Escravo é o que só se sente com deveres e não argumenta com direitos. Ora nós vivemos hoje mergulhados numa cultura onde parece que só há direitos e não há deveres ou pelo menos estes são silenciados. Também aqui o exercício do nosso ministério há-de ser oportunidade para oferecermos às comunidades que nos são confiadas e ao mundo o gesto profético de quem, à maneira de Jesus Cristo, está para servir e não para ser servido.

Que o Senhor nos ajude, particularmente a nós sacerdotes, a dar cumprimento a este desígnio de Deus para salvação do mundo, através de uma Igreja renovada segundo as orientações do Concílio Vaticano II.

 

+Manuel da Rocha Felício, Bispo da Guarda

3 de Julho de 2011