Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Secretariado Diocesano da Guarda dos Meios de Comunicação Social

O Secretariado Diocesano da Guarda dos Meios de Comunicação Social tem como finalidade promover o diálogo com os Meios de Comunicação Social locais, regionais e nacionais.

Secretariado Diocesano da Guarda dos Meios de Comunicação Social

O Secretariado Diocesano da Guarda dos Meios de Comunicação Social tem como finalidade promover o diálogo com os Meios de Comunicação Social locais, regionais e nacionais.

Homilia da Eucaristia celebrada na Sé, em acção de graças pelo Pontificado de Bento XVI

28.02.13, dioceseguardacsociais

Diocese da Guarda

 

Homilia da Eucaristia celebrada na Sé, em acção de graças pelo Pontificado de Bento XVI

 

Vivemos hoje o último dia do mês de Fevereiro, que é também o último dia do Pontificado do Papa Bento XVI. A Palavra de Deus que escutámos faz-nos interpelações muito sérias a que queremos responder dentro do espírito da Quaresma que estamos a viver. Deixamos, por agora, à consideração de cada um de nós aquelas que nos vêm da catequese apresentada no Evangelho de hoje e fixemos a nossa atenção na passagem de Jeremias que acaba de ser proclamada.

 

O profeta faz-nos o convite para colocarmos a vida nas mãos de Deus. Quem confia no Senhor é abençoado e passa-se precisamente o contrário com aqueles que põem a sua confiança nos homens, isto é, apenas nos bens terrenos. Estes são chamados malditos pelo texto bíblico.

E agora perguntamo-nos: onde é que está o fiel da balança, a marcar a diferença entre estas duas atitudes diametralmente opostas? A resposta é que está no coração, isto é, naquele centro mais fundo de nós próprios, onde tomamos as nossas decisões. Também lhe podemos chamar consciência. E o autor de Jeremias acrescenta mais uma importante verificação. Desse coração vêm decisões por vezes muito complexas e incompreensíveis, a ponto de o mesmo autor bíblico perguntar – quem o pode entender? E a resposta aparece pronta da parte do próprio Deus – posso eu que sou o Senhor.

Portanto, sabemos que é na abertura a Deus, no diálogo com o Senhor que se processa no íntimo mais íntimo das nossas consciências que cada um de nós há-de saber amadurecer e tomar as suas decisões.

 

Foi o que fez o Papa Bento XVI.

Como ele o disse em penicprio dia em que o Papa comindar e percorrer estes e outros caminhos imprtantes , esfoço de conversumanizantes do nosso futurúblico, pensou demoradamente, rezou e decidiu renunciar às funções que lhe estavam confiadas, à frente da Igreja, na Cadeira de S. Pedro, desde o dia 19 de Abril de 2005.

Foi esta uma decisão que surpreendeu a Igreja, mas também o próprio mundo inteiro. E nós, logo no próprio dia em que o Papa comunicou esta sua decisão, publicámos uma nota onde se dizia que  toda a nossa Diocese da Guarda dava abundantes graças a Deus por estes quase 8 anos do pontificado de Bento XVI. Hoje, na Eucaristia que estamos a celebrar, expressamos diante do Senhor essa acção de graças e também pedimos todas as Suas bênçãos para o novo Papa que será eleito no próximo conclave.

 

Agora, olhando para este pontificado de Bento XVI, reconhecemos que ele foi marcado pelo inteligente discernimento das mais variadas situações ocorridas na vida da Igreja, mas também do próprio mundo; e igualmente por atitudes de grande coragem assumidas perante os numerosos problemas que surgiram tanto na vida interna da Igreja como da própria sociedade em geral. Podemos dizer que o Papa Bento XVI levou a sério a vocação da Igreja que, por mandato do Seu Fundador Jesus Cristo, deve, de facto, estar atenta a todas as situações que se vivem no mundo, particularmente aquelas que mais afectam a vida das pessoas. Por isso, é católica. Sendo assim, compreendemos que, quem quer que venha a ser o Papa eleito no próximo conclave, ele colocará necessariamente na agenda das suas prioridades a atenção a todas as situações das mais diversas geografias do mundo.

Convido, por isso, a que na nossa oração pela escolha e pelo ministério do próximo Papa, tenhamos desde já em atenção aqueles que são os grandes desafios que se colocam à Igreja neste momento histórico. E o maior desafio da Igreja para os próximos tempos vai ser, como hoje já o é, a obrigação de  aprofundar as relações e o diálogo com o mundo, em particular com as culturas dominantes na vida dos povos e nações.   

Nós sabemos que os valores do Evangelho são decisivos para a construção de uma sociedade com futuro e nomeadamente para a superação da crise que afecta sobretudo a sociedade ocidental onde nos situamos. E todos nós estamos a sentir que a Igreja precisa de crescer em coragem, mas também em humildade, para saber oferecer ao mundo o património do Evangelho. De facto este património é importante e em muitos aspectos decisivo no processo de discernir os caminhos verdadeiramente humanizantes do nosso futuro colectivo. Para responder a este desafio à Igreja pede-se, antes de mais, esforço de conversão ao essencial da mensagem evangélica e depois também coragem para assumir as novas formas de comunicar que permitam desfazer distâncias entre a Fé e a vida das pessoas e da sociedade.

Na nossa oração, peçamos desde já pelo novo  Papa que o Senhor vai enviar para nos ajudar e percorrer estes e outros caminhos importantes para o real encontro da Fé com a vida das pessoas.

 

28/02/2013

+Manuel R. Felício, Bispo da Guarda 

Eucaristia de acção de graças pelo Pontificado do Papa Bento XVI

27.02.13, dioceseguardacsociais

Eucaristia de acção de graças pelo Pontificado do Papa Bento XVI

 

No próprio dia em que Bento XVI anunciava a renúncia à Cadeira de S. Pedro, publicámos uma nota, dizendo que toda a nossa Diocese dava abundantes graças a Deus pelos quase 8 anos do seu pontificado.

Amanhã, dia em que Bento XVI deixa o exercício desta sua função à frente da Igreja, com início às 9H30, na Sé, vamos celebrar Eucaristia de acção de graças e também a pedir as bênçãos de Deus para o novo Papa, que será escolhido no próximo conclave.

 

Guarda, 27.03.2013

 

+Manuel R. Felício, Bispo da Guarda

Dia de Formação na Liga dos Servos de Jesus

13.02.13, dioceseguardacsociais

A Liga dos Servos de Jesus vai assinalar mais um aniversário da fundação com um Dia de Formação Geral, no próximo sábado, 16 de Fevereiro. A iniciativa é destinada a Servos internos, externos, simpatizantes e amigos desta associação criada por D. João de Oliveira Matos. Os trabalhos vão decorrer no Outeiro de São Miguel e serão orientados pelos cónegos Carlos Lages e Alfredo Neves. A Missa está marcada para as 11.00 horas.

Recorde-se que a Liga dos Servos de Jesus foi fundada, no dia 11 de Fevereiro de 1924. A data costuma ser comemorada no sábado seguinte, este ano a 16 de Fevereiro.

Agenda Episcopal de D. Manuel Felício

13.02.13, dioceseguardacsociais

De 17 a 23 de Fevereiro, D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, participa nas seguintes iniciativas:

Dia 17, domingo: De manhã – Celebração do I Domingo da Quaresma na Covilhã; 16.30horas - Na Sé de Viseu, para participar na celebração de encerramento das comemorações jubilares de S. Teotónio, padroeiro da Diocese.

 

Dia 18: Às 10.00 horas – No Seminário do Fundão para abertura da recolecção para o Clero, no início da Quaresma; 15.00 horas – Em Viseu, reunião da Direcção do IST com os Bispos da Dioceses ligados ao mesmo IST; 20.00 horas – Em Fátima, para iniciar retiro com o Episcopado.

 

Dia 22: às 21.00 horas – Na Vela, encontro com cooperadores pastorais ligados ao Padre José António Loureiro Pinheiro, no âmbito da jornada arciprestal da Fé.

 

Dia 23: às 14.30 horas – a participar na reunião do Conselho Pastoral arciprestal do Rochoso; 17.00 horas – Em Almeida, no encerramento do retiro que se realiza no âmbito da jornada arciprestal da Fé.

 

 

 

 

 

 

 

 

Mensagem de D. Manuel Felício para a Quaresma 2013

13.02.13, dioceseguardacsociais

Mensagem de D. Manuel Felício para a Quaresma 2013

Viver a Quaresma em Ano da Fé

 

Na mensagem para a Quaresma 2013, D. Manuel Felício escreve:

“A Quaresma é, em cada ano, um apelo especial feito a todos os cristãos e comunidades cristãs para progredirem na renovação da Fé. É mesmo muitas vezes apresentado este tempo santo como sendo o grande retiro do Povo de Deus, preparatório da celebração da Páscoa, em que somos convidados a renovar as nossas promessas baptismais, na Noite Pascal.

A Fé constitui para nós, antes de mais nada, abertura do coração a Deus, à revelação do Seu amor verdadeiramente apaixonado e gratuito, na Pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. E sabemos que este amor de Deus, na medida em que o deixamos entrar na nossa vida, faz de nós criaturas novas, invadidas pelo amor de Cristo e, por ele, mobilizadas para o amor dos irmãos. A experiência do Apóstolo Paulo, quando diz na Carta aos Gálatas “já não sou que vivo, mas é Cristo que vive em mim” (Gal. 2,20) inspira-nos a viver a verdadei­ra conversão que há-de marcar o ritmo da nossa quaresma em Ano da Fé. De facto, precisamos de desimpedir todos os caminhos para deixar que Ele viva em nós e nos leve a amar como Ele amou. Por isso, a Fé que professamos e celebramos e que alimenta a nossa vida de oração leva-nos a viver como verdadeiros discípulos de Cristo. Não se pode viver a relação com Deus à margem das suas implica­ções na vida da relação com os outros e em sociedade. Sobre a coerência entre a Fé e a moral, ou seja entre a relação com Deus e a relação com os irmãos, diz o Papa Bento XVI: “A existência cristã consiste num contínuo subir ao monte do encontro com Deus e depois voltar a descer, trazendo o amor e força que daí derivam para servir os nossos irmãos e irmãs com o próprio amor de Deus” (Mensagem de Bento XVI para esta Quaresma). Contemplação e acção completam-se e exigem-se, assim, mutuamente em todo o processo do nosso verdadeiro crescimento, onde a relação com Deus é decisiva e a partir dela ganha nova qualidade e novo sentido a relação com os outros e comunitária. De facto o vertical da relação com Deus dá novo sentido e nova profundidade ao horizontal da relação com os outros, no amor. Por outras palavras, a verdadeira Fé desabrocha necessariamente em gestos de Caridade.

Dar passos para que a nossa Fé produza abundantes frutos de Caridade é o grande apelo desta Quaresma. E a renúncia quaresmal, que mais uma vez propomos e este ano queremos orientar para fortalecer o nosso Fundo Diocesano de Solidariedade Inter-eclesial, é forma que oferecemos a todos os fiéis e comunidades cristãs para darem cumpri­mento a esta relação entre Fé e Caridade.

Com este Fundo Diocesano de Solidariedade Inter-eclesial pretendemos, por um lado, criar condições materiais para ir em auxílio de paróquias e outras instituições da nossa Diocese que se apresentam com manifestas carências; por outro, dispor de meios para dar resposta a necessidades várias de fora da nossa Diocese sobre as quais nos chegam constantemente notícias e pedidos. Ao constituir este Fundo Diocesano de Solidariedade Inter-eclesial pretendemos que o aprofundamento da Fé para que a Quaresma nos convoca possa traduzir-se em gestos concretos de comunhão desejados pelo próprio Jesus Cristo”.

 

 

 

 

Um pontificado riquíssimo para a Igreja e para o mundo

11.02.13, dioceseguardacsociais

Bento XVI

Um pontificado riquíssimo para a Igreja e para o mundo

 

O mundo foi surpreendido esta manhã e nós também pela decisão que o Santo Padre Bento XVI tomou de renunciar ao ministério de Bispo de Roma e, por inerência, de sucessor de Pedro.

Com toda a Diocese da Guarda desejo dar abundantes graças a Deus por estes seus quase oito anos de serviço à Igreja na cátedra de S. Pedro. Fica-nos na memória a sua visita a Portugal, em Maio de 2010, mas também a convocação do ano Sacerdotal e agora do Ano da Fé. Foi um Papa de coragem, não só pela forma como soube enfrentar graves problemas que aconteceram, durante o seu pontificado, na vida da Igreja, mas também porque tomou a iniciativa de tratar, com a competência que lhe é reconhecida, temas da máxima importância para vida das pessoa e da sociedade, mas que a agenda da cultura dominante teima em esquecer. É o caso do tema de Deus e o seu carácter decisivo para a realização das pessoas e mesmo a construção de uma sociedade com verdadeiro rosto humano.

Lembramos, nesta hora, a forma como Bento XVI se apresentou ao mundo, a partir da varanda da Basílica a de S. Pedro, no dia em que lhe era confiado o Ministério Petrino na vida da Igreja. Apresentou-se como sendo um humilde trabalhador da vinha do Senhor.

Esta foi uma lição que ele deseja prosseguir, ao dizer, na sua declaração de renúncia, que, a partir de agora, quer continuar a servir, de todo o coração, a Igreja, “com uma vida consagrada à oração”.

Em si mesmo, este acto de renúncia temos de o considerar um gesto verdadeira­mente profético, indicador da coragem com que toda a Igreja tem de saber percorrer os caminhos novos que o Evangelho e os sinais dos tempos lhe traçam.

 

 

+Manuel R. Felício, Bispo da Guarda

Pág. 1/2